Hoje meus dias não estão sendo um dos melhores.
Como sempre pressentir, você nunca me levou a sério, mas ter a constatação da forma que eu tenho tido é muito doloroso.
Sua máscara caiu!
E eu tenho sido forçada a abrir mão do pouco da humanidade que ainda existe mim.
Meu duelo não era contra você, mas entre razão e emoção.
Elas guerreavam para vê quem das duas tinha mais influencia sobre mim.
Vira em você a possibilidade de resposta.
Você reunia as duas, embora o sentimento sempre falasse mais alto.
Numa última tentativa de viver, a verdade, me golpeou com tal intensidade que eu ainda recupero as minhas forças.
Mas até então você era o mocinho e eu a vilã.
Sem mentira nenhuma, queria que isso fosse verdade.
Queria que a culpa por não ser feliz fosse somente minha.
Para a minha infelicidade, literalmente, não tenho controle dessa área da minha vida.
Conseguir ficar bem por alguns dias, mas agora o desespero me ronda.
Tenho jogado com as cartas que a vida tem me oferecido.
Não ouso mais ter planos, projetos que não quero mais que se cumpram.
Minha vida segue a trajetória da frieza.
Estou trilhando um caminho o qual os fracos não têm vez.
Poucas vezes me engano e da mesma forma que eu pressentir que nós nos reencontraríamos e que não daríamos certo,
Agora eu digo: vamos voltar a nos encontrar,
Mas dessa outra vez você não encontrará mais a menina doce e meiga.
Agora sou a sombra de quem você um dia quis e num futuro bem próximo serei apenas os seus resquícios.
(Jéssica Santos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário