
- Mas devo confessar que você me decepcionou bastante. E só por isso eu fico a me perguntar se toda a preocupação que você sentia por mim, se sua disposição em cuidar de mim faziam parte do seu fingimento?
- Preciso mesmo responder essa pergunta pra você?
- Não! Até mesmo porque aqui é um momento de separação e eu acho que não cabe as nossas dúvidas.
- Tem toda a razão!
(...)
- Então acho que não temos mais nada para conversar.
- É verdade! - Bry se aproxima de mim para me dá um beijo na testa.
- Não me toque! o fato de eu não agir como você pensou não quer dizer que não estou com raiva.
- Desculpa! Tenho certeza que você vai superar esse momento!
- Também tenho certeza disso!
- Tchau!
- Adeus!
Vou em direção ao caminho em que estava meu carro. O nó em minha garganta estava sendo apertado, mas eu não poderia chorar, não ali. Eu tinha certeza que os olhos de Bry me fitavam em busca de uma fragilidade que eu não ousei mostrar, nem sequer olhei para trás. Entrei no meu carro resignadamente com uma confiança que apenas os fortes tinham.
(Jéssica Santos)
Mais uma obra de minha inspiração.
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