
- Está com frio?
- Não estou com frio, mas dirige um pouco mais devagar!
- Desde quando você tem medo de velocidade?
- Não estou com medo!
- Então o porquê de toda essa sua tensão?
- Acredita que sonhos podem tornar-se realidade?
Bry se referindo a seu amor por mim fala: - Tenho que acreditar!
- Não é esse tipo de sonho que eu estou falando! Mas do sonho que a gente tem quando está dormindo.
- Por que você está perguntando isso?
- Eu sonhei com você!
- Isso é normal!
- Eu nunca sonhei com você!
- E eu não me admiro disso.
- Não é por isso, mas é que eu tenho dificuldade de sonhar com qualquer pessoa, até com meus irmãos. As maiorias de meus sonhos são sem nexos, nem eu mesma sei entender, isso quando me lembro do sonho.
Bry sorrir – Você não é mesmo muito certa!
- Eu estou falando sério.
- Vai me contar o sonho?
- Se você reduzir a velocidade eu vou contar sim, se não no meio da história eu já vou está em casa e você sabe como eu odeio deixar coisas pela metade.
Bry reduz a velocidade – Pode começar a contar!
- Em Faraday há uma reserva, um litoral chamado de Land Way.
- O que você fazia numa praia se lá só vive chovendo? – Ele estava com gracinha.
- Eu só vi a praia de longe! Eu nunca fui lá. Mas eu sonhei que estava eu e você caminhando de mãos dadas por esta praia...
Bry me interrompe – Nós éramos namorados?
- Não tinha como saber, mas eu estava muito feliz e você também!Em determinado ponto da nossa trajetória, você para e eu percebo que você avistou alguma coisa. Eu sigo o seu olhar e vejo alguém desprotegido...
- Quem era?
- No sonho eu sabia, mas na realidade não!
- Então como você sabe que conhecia?
- Eu chamava a pessoa pelo nome e falava para você que não era nada demais, mas mesmo assim você tentava me impedir. Eu solto da sua mão e vou em direção a pessoa. Você, Bry, me chamava e quando eu olhava para você, você tinha os olhos de desespero, como se eu corresse um grande risco e por mais que você me falasse isso eu não acreditava...
- Este sonho é mentiroso! – ele me interrompera pela 3° vez – Na realidade nunca deixaria você ir e se achasse que você estivesse em apuros, eu seria capaz de dá a minha vida pela sua.
- Posso terminar de contar!
- Sou todos os ouvidos!
-... Eu tentei voltar e quando cheguei perto de você havia uma barreira invisível entre nós. Os seus olhos eram muito tristes, de me deixar com nó na garganta. Eu batia nessa barreira até as minhas mãos sangrarem e não vi nenhuma reação sua. A decepção e a dor ficaram nos seus olhos.
- O que aconteceu depois disso?
- Eu acordei apavorada!
- Por quê?
- Não me perdoaria se machucasse você desse jeito, vê os seus olhos daquele jeito fez doer em mim.
- Fica tranqüila! Este sonho é mentiroso!
- Como você pode ter tanta certeza disso?
- Simplesmente, nunca deixaria você correr risco! E... Você nunca me tocaria por iniciativa sua.
- Eu não gosto quando você fala assim, eu me sinto cobrada e um monstro.
Bry sorrir e eu fico quieta – O sonho só revelou os seus medos! Você tem pavor de me machucar e nada mais. Não há uma mensagem por trás do sonho.
- Não é a sensação que eu tenho!
- Foi a partir daí que você baseou a sua teoria que um dia você vai se apaixonar por mim e eu vou te esnobar?
- Não! Mas depois que você falou eu percebi até certas semelhanças mesmo.
- Você sonhou com que tem medo.
- Você já sonhou comigo?
Bry sorrir – Todas as noites desde que te vi você entrou na minha mente e me visita todas as noites em sonho.
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