
Um dia a ti escrevi as mais puras rimas
dei-te meus cheiros, meus sonhos e cores.
Estampei a folha vazia com a melodia
que corria por minhas entranhas e veias.
Dei tanto...
Todos os meus gestos, meus segredos
e sentidos.
Dei-te toda a força da amizade que de mim jorrava
Foste imaginário amigo, a minha verdade,
minha ancora, minhas pernas e braços
mas partiste sem uma palavra,
como só partem os covardes...
Não quero mais sentir este nó
que sufoca os meus olhos,
cega meu grito,
cala minha pele.
Não há mais lugar para perdas
nada mais contabilizo
Foste imaginário amigo, a minha verdade,
minha ancora, minhas pernas e braços
mas partiste sem uma palavra,
como só partem os covardes...
Não quero mais sentir este nó
que sufoca os meus olhos,
cega meu grito,
cala minha pele.
Não há mais lugar para perdas
nada mais contabilizo
compreendi que meros momentos fugidios
não levam a lugar algum.
Pois vai...
Perde-te nos emaranhados
(da tua própria dor)
quem sabe um dia percebas
não levam a lugar algum.
Pois vai...
Perde-te nos emaranhados
(da tua própria dor)
quem sabe um dia percebas
que estive ao teu alcance
e deixaste-me escapar.
(Andrea Motta)
(Andrea Motta)
Eu simplesmente amo a sensação que as palavras causam em mim.
O fato de alguém narrar o que aconteceu conosco.
Espero que esta poesia tenha falado tanto ao teu coração quanto ao meu.
(Jéssica)
Como Vc está piegas ein prima..rs...tem algum motivo pra isso?..Texto bem peculiar a nós, ele me trouxe um pouco de melancolia e lembranças ja a um tempo adormecidas.
ResponderExcluiré só uma nostalgia! talvez lembranças de um tempo que não volta mais
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